As principais salas de cinema e de espectáculos de Roterdão estiveram cheias de amantes da sétima arte, pessoas de todo o mundo convergem para o mesmo objectivo: experienciar novos mundos na grande tela. Os vencedores da edição de 2013 do Festival Internacional de Cinema de Roterdão já foram anunciados. Nos prémios Hivos Tiger os galardoados, para lá de reconhecimento internacional, levam para casa quinze mil euros, e os vencedores foram…

My Dog Killer, de Mira Fornay. Um filme que não se limita a abordar a realidade pela superfície sobre uma adolescente problemática numa cidade pequena na Eslováquia.

Soldier Jane, de Daniel Hoesl. Filme provocador austríaco que retrata a vida de duas mulheres em estratos sociais radicalmente diferentes.

Fat Shaker, de Mohammad Shirvani. Drama iraniano sobre um artista que leva a peito o moto uma imagem vale mais que muitas palavras.

O prémio do público UPC é dado ao realizador do filme que tenha maior pontuação na votação do público, e este ano foi para Matterhorn. De Diederik Ebbinge, este é um filme trágico-cómico que mostra a solidão de um viúvo que fica sem a companhia da sua esposa, mas com a visita de um estranho tudo pode mudar…
Este prémio já distinguiu filmes como Persepolis (2008), Slumdog Millionaire (2009) ou, no ano passado, Monsieur Lazhar.

O segundo prémio do público (que teve início em 2008) é o prémio Dioraphte, no valor de dez mil euros. A realizadora vencedora foi Haifaa Al Mansour, com o filme comovente Wadjda, que é o nome da protagonista, uma menina de dez anos que vive na Arabia Saudita e que quer uma bicicleta verde, facto esse mal visto pela sociedade. Um drama que espelha uma realidade fechada sobre si própria.