Descobrir Harmony Korine, realizador de «Spring Breakers»

Harmony Korine é considerado um enfant terrible do cinema independente, com nome na praça, mas grande parte do público cinéfilo talvez não soubesse sequer da sua existência até ao lançamento do seu último filme, Spring Breakers – Viagem de Finalistas, uma espécie de blockbuster independente que já suplantou todo o seu trabalho anterior em termos de receita e de popularidade. Apesar da sua inclinação artística anti-comercial, aos 40 anos o realizador californiano está debaixo dos holofotes, mas para fazer justiça ao seu passado e dar a conhecer as suas origens apresentamos alguns factos interessantes e caricatos:

Escreveu Kids aos 18 anos

Um dos filmes mais marcantes da carreira de Larry Clark foi escrito por Harmony Korine precisamente numa fase em que era pouco mais velho que os protagonistas da película. Kids transformou-se num ícone do cinema alternativo, um olhar controverso sobre a vida sexual dos adolescentes, para além de ter marcado a estreia no grande ecrã de Chloe Sevigny e Rosario Dawson.

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Ganhou o prémio FIPRESCI no Festival de Cinema de Veneza com Gummo

Este filme marcou a sua estreia na realização e, apesar da sua estrutura liberta de argumento, recebeu de imediato o reconhecimento do júri deste importante festival de cinema.

Foi expulso do programa de David Letterman por tentar roubar Meryl Streep

Recentemente Letterman confessou ter apanhado Korine em flagrante a tentar assaltar a carteira à actriz Meryl Streep, aproveitando a sua ausência do camarim, o que levou o apresentador a bani-lo do seu programa. A decisão durou 15 anos, mas foi recentemente solucionada e a “sanção” retirada.

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Tem Werner Herzog como admirador

O actor e realizador alemão definiu Korine como um “guerreiro do cinema” e até participou no seu Julien Donkey Boy, filme de 1999 que integrou o movimento Dogma 95, embora na sua fase descendente. 

Detesta a escola de cinema e nunca teve formação

O realizador considera que “a formação académica está a devorar a alma do cinema e que fazer da realização um ‘processo’ faz com que o resultado seja lixo”. Afirma ainda que “os meninos ricos que antes queriam ser doutores agora querem ser realizadores, ainda que tenham muito pouca experiência de vida”.

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