O documentário Pussy Riot – A Punk Prayer continua a dar que falar, a história dos elementos da banda considerada culpada por hooliganismo cumpre pena depois da sua breve performance na Catedral de Moscovo.
Os protestos de apoio às Pussy Riot irromperam em Moscovo, Nova York, Berlim, Bruxelas e Amesterdão. Receberam apoios de várias celebridades incluindo Yoko Ono que durante o julgamento afirmou que Putin era um homen esperto e não precisava de estar a lutar contra músicos, e Madonna que cantou “Like a Virgin” em Moscovo em 2012 com um passa-montanhas na cabeça dedicando a performance ao grupo. No entanto será que tanta atenção foi mesmo positiva? Numa entrevista à Blitz, a figura histórica dos Sex Pistols, John Lydon, afirma que por vezes estas demonstrações são como um tiro que sai pela colatra…
Há gente que gosta de religião. E ir para uma igreja fazer malandrices mostra alguma infantilidade e tolice. Mas é a partir do momento em que pessoas como a Madonna começam a envolver-se que o Governo acha que tem de tomar medidas fortes. Como tal, elas são vítimas do apoio da Madonna. – John Lydon
O documentário mostra como tudo tudo começou em 2011, desde a fase de formação do grupo, às várias performances que faziam nos sítios mais imprevistos, até à dita performance de menos de um minuto que resultou na detenção dos três membros – Nadezhda Tolokonnikova (Nadya), Maria Alyokhina (Masha) e Yekaterina Samutsevich (Katya). Katya pediu recurso de sentença, Nadya e Masha cumprem sentenças de dois anos. Mais uma vez as Pussy Riot fizeram manchetes quando Masha entrou em greve de fome de 11 dias.
O documentário ganhou um prémio especial do júri em Sundance no início deste ano e esteve incluído na noite de abertura do festival de cinema Sheffield Doc/Fest. Para quando nas salas de cinema portuguesas?
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