IndieLisboa’20: destaques da programação

Serão mais de 240 filmes que farão o alinhamento desta 17ª edição, que acontece este ano em pleno Verão, entre 25 de Agosto e 5 de Setembro. A diferença é que esta não será só mais uma edição. Tendo em conta a pandemia que veio exacerbar a percepção dos nossos dias, o IndieLisboa regressa à sala, reconfirmando o mote de edições anteriores. As vozes do festival sempre atravessaram secções, línguas, linguagens, e este ano frisam que vieram para ficar. 

cerimónia de abertura do festival arrancará às 19h do dia 25 de Agosto, na sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge, com La Femme de Mon Frère, a estreia na realização de Monia Chokri, que conhecemos dos filmes de Xavier Dolan, e que emana aqui aquele brilho autoral do cinema independente.

O festival encerra com Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança (co-produção O Som e a Fúria), um filme que acompanha um falido cineasta brasileiro, num argumento que conta com a colaboração de João Nicolau, e poderá ser visto no dia 5 de Setembro, no Grande Auditório da Culturgest, pelas 21h30.

Da retrospectiva de Ousmane Sembène à celebração dos 50 anos do Forum Berlinale, passando pelas competições principais, vislumbrando os olhares distintos compilados na secção Silvestre, dentro da qual poderemos mergulhar num foco ao trabalho de uma realizadora cujo nome instiga cinéfilos, Mati Diop, até às propostas de cinema do Director’s Cut, a música que ecoa nos documentários que integram o IndieMusic, o expansivo imaginário que é perpetuado no IndieJúnior, e acabando o dia a tentar não tapar os olhos com as mãos na Boca do Infernoesta 17ª edição volta a ser nuclear, mas desta vez será apreciada de máscara na cara, gel desinfectante no bolso, e seguindo todas as regras de segurança da DGS dentro e fora das salas (estas com espaçamento e lotação limitada).

Ao contrário de outros anos, esta edição contará com sessões de cinema ao ar livre, acrescentando às salas habituais do festival (Cinema São Jorge, Culturgest, Cinema Ideal e Cinemateca Portuguesa) o Cineteatro Capitólio, onde poderemos ver cinema numa tela com o céu como plano de fundo. Também na Esplanada da Cinemateca, poderão ser vistos filmes quase todas as noites.

Para além disto, testemunharemos também uma mais forte presença da aplicação do festival, que não só ajudará a expandir o universo do festival, mas também facilitará a aproximação do público a este, numa edição fisicamente mais distanciada. Pode ser descarregada em indielisboa.com/app.

A exponenciar a acção da aplicação, o festival tem um Whatsapp este ano, mais uma fonte de comunicação onde será possível não só tirar dúvidas, mas ter alguém do outro lado que te ajudará a navegar pelo programa.

O festival prolongar-se-à até dia 11 de Setembro com sessões adicionais no Cinema Ideal, onde terão lugar sessões de filmes premiados, e na Cinemateca Portuguesa, com projecções de filmes pertencentes às retrospectivas de Ousmane Sembène e 50 Anos do Forum Berlinale.

Programação completa em www.indielisboa.com.

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