Depois da sua exibição na Festa do Cinema Francês, “Uma Bela Manhã”, a mais recente longa-metragem de Mia Hansen-Løve, protagonizada por Léa Seydoux, Pascal Greggory, Melvil Poupaud e Nicole Garcia, estreia amanhã, quinta-feira, nos cinemas nacionais.
Apresentado na Quinzena dos Realizadores em Cannes, Mia Hansen-Løve assina um retrato poderoso de uma mulher na encruzilhada da vida. Sandra (Léa Seydoux), enquanto mãe e filha, é cuidadora dos que vivem à sua volta, e visita frequentemente Georg (Pascal Greggory), o seu pai que tem uma doença neuro degenerativa. Quando embarca com a família numa luta para encontrar os melhores cuidados para o pai, Sandra encontra Clément (Melvil Poupaud), um amigo de longa data que lhe vem lembrar tempos passados e relembrar que Sandra também merece ser cuidada.
Inspirado em vivências pessoais, a realizadora relata:
Depois de “A Ilha de Bergman”, senti que se impunha fazer este filme. Escrevi o argumento, em parte inspirada pela doença do meu pai, que então ainda era vivo. Procurei dar um sentido àquilo por que passei. E queria explorar a forma como podemos pôr em diálogo dois sentimentos contraditórios, um de luto e outro de renascimento, e o facto de os podermos sentir ao mesmo tempo – Mia Hansen-Løve
“Uma Bela Manhã” é sétima longa-metragem da realizadora francesa, já aclamada internacionalmente e conhecida do público português pelos filmes “O Pai das Minhas Filhas” (2010 – Prémio Especial do Júri Un Certain Regard em Cannes), “Um Amor de Juventude” (2011 – Menção Especial do Júri no Festival de Locarno), “O Que Está Por Vir” (2016 – Urso de Prata de Melhor Realização em Berlim), “Maya” (2018) e “A Ilha de Bergman” (2021 – Festival de Cannes). Os filmes anteriores da realizadora estão disponíveis nos videoclubes das televisões (NOS, Nowo, MEO e Vodafone) e na plataforma Filmin Portugal.
“Uma Bela Manhã” estreia esta quinta-feira nos cinemas nacionais.