O casting e o desempenho dos actores, especialmente o de Pierre Niney, cujos maneirismos e expressão corporal captam bem a alma tão talentosa quanto insegurança de Yves, mas também o do Guillaume Gallienne, enquanto metade que completa e equilibra o estilista, tanto na esfera pessoal como no sucesso profissional. A banda sonora, maioritariamente em tons de jazz que inspiram uma França moderna e elegante, pelo menos no circuito da moda e dos seus eventos. A mise-en-scène apostada em realçar um modo de vida rodeado de beleza, desde os ateliers às ruas da cidade de Paris. Um filme cândido, liberto de moralismos e tabus, que dá a conhecer o génio mas também a faceta mais íntima de um dos criadores mais influentes de sempre da alta-costura. |