CICLO À LA CARTE: 9 fantásticos filmes de zombies

Na semana em que estreia Sangue Quente (líder de bilheteira na primeira semana de exibição nos EUA) e numa fase em que a série The Walking Dead atinge uma popularidade cada vez mais estrondosa, compomos o nosso próprio ciclo de zombies, revisitando nove filmes que provam que não é de hoje o fascínio cinematográfico pelos mortos-vivos e que as suas representações assumem os mais variados contornos. Poderá Sangue Quente ser o décimo nesta lista?

1. White Zombie (1932)

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Este filme surge aqui não propriamente pelas suas qualidades mas por constituir um marco temporal, já que é considerado de forma generalizada a primeira longa-metragem de zombies. Conta a história da transformação de Madeleine em zombie pelo mestre de voodoo “Murder” Legendre, interpretado pelo clássico actor de terror Béla Lugosi. Além disso, este filme serviu de inspiração para o nome da banda de Rob Zombie.

2. I Walked with a Zombie (1943)

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Um belíssimo thriller a preto e branco cujo protagonista será dos poucos zombies que não vemos a devorar carne humana. Embora apresente um ambiente denso e assustador, trata-se de um filme deveras romântico sobre um homem que procura manter “viva” a sua amada a todo o custo.

3. Dawn of the Dead (1978)

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Falar de zombies é, hoje e sempre, falar de George A. Romero. Resistindo à tentação de pulverizar esta lista com filmes do mestre dos mortos-vivos escolhemos Dawn Of The Dead, que se destaca pela sua componente de crítica social. Além dos elementos obrigatórios numa obra de Romero, acresce ao filme a metáfora da alienação pelo consumismo insaciável, com os zombies a invadirem um centro comercial.

4. Evil Dead (1981)

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Na ordem do dia graças ao remake que está a ser preparado, Evil Dead é também um clássico deste género, o primeiro da trilogia. O que mais fascina neste filme é o modo como Sam Raimi e mais alguns amigos se juntaram numa cabana isolada no Tennesse e fizeram, com escassos meios ao seu dispor, um filme que viria a marcar a história do cinema de terror e de zombies em particular.

5. Dead Alive (1992)

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Nem todos saberão que antes de realizar mega-produções mundialmente conhecidas, Peter Jackson fez uns quantos filmes completamente trash. Entre eles está Dead Alive (este é o título americano, sendo o filme também conhecido por Braindead), provavelmente o filme de zombies no qual jorra mais sangue, ou no mínimo aquele em que a carne e o sangue humanos são os visualmente menos credíveis de sempre. Aliás, a má qualidade dos seus “efeitos especiais” torna-se um dos atractivos do filme, tornando-o absolutamente hilariante. Um perfeito exemplo do “tão mau que é bom”.

6. 28 Days Later (2002)

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Com 28 Days Later, Danny Boyle foi dos primeiros realizadores a trazer ao grande ecrã zombies que se movimentam com grande rapidez. Em cenário apocalíptico fruto de um vírus altamente contagioso que ameaça alastrar-se e contaminar toda a humanidade, este é também um filme de terror com uma faceta humanista importante. Esta história viria a ter seguimento em 28 Weeks Later.

7. Shaun of the Dead (2004)

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Filme paródia do género, faz referência e homenagem a quase todos os filmes de zombies que lhe antecederam. Simon Pegg lidera o elenco dirigido por Edgar Wright, num filme com um humor negro irresistível mas nem por isso graficamente menos brutal, embora com um certo encanto associado ao facto de (quase) todas as personagens se tornarem pessoas melhores ao longo da narrativa.

8. Dead Snow (2009)

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Considerando que só existem três, estamos em condições de garantir que este é o melhor filme de zombies nazis jamais realizado. Com um óptimo equilíbrio entre o gore e o humor e uma narrativa linear, Dead Snow é uma produção norueguesa que junta o lado mais trash da saga Evil Dead à atmosfera dos videojogos Resident Evil.

9. Zombieland (2009)

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Extremamente inteligente, Zombieland pode ser considerado o manual que todas  as anteriores vítimas de ataques de zombies deveriam ter consultado. Em tempo real e com humor em doses generosas, traça um conjunto de regras essenciais para escapar ileso ao apetite dos mortos-vivos e ainda nos presenteia com interpretações irresistíveis, entre as quais se destaca a de Woody Harrelson.

 

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